sexta-feira, 29 de junho de 2012

População brasileira tem cerca de 24% com algum tipo de deficiência

Censo nacional 29/06/2012 | 10h56 "Pessoas com deficiência representam 24% da população brasileira, aponta IBGE Levantamento divulgado nesta sexta-feira mostra que quase 46 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência Quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência: mental, motora, visual ou auditiva. Esse número corresponde a 24% da população total do país. Embora 95% das crianças com deficiência com idades entre 6 e 14 anos estejam na escola, patamar bem próximo ao verificado entre as pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas (97%), outros indicadores, como grau de instrução e posição no mercado de trabalho, revelam uma situação menos favorável dos brasileiros que têm algum tipo de deficiência. A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 — Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou cursaram apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais. No que se refere ao rendimento, o estudo aponta que 46,4% das pessoas ocupadas, com 10 anos ou mais de idade, entre os que têm deficiência, ganhavam até um salário mínimo ou não tinham rendimento. Já entre a população sem qualquer deficiência, essa era a realidade de 37,1%, o que indica uma diferença de mais de nove pontos percentuais entre os dois grupos. Segundo a coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE, Andréa Borges, o levantamento aponta que para corrigir essas distorções são necessárias políticas públicas mais fortes que incentivem essa parcela da população a aumentar seu grau de instrução, o que interfere diretamente nos níveis de rendimento. — Os dados revelam que a maioria das pessoas que têm deficiência está concentrada em níveis de instrução e de rendimento muito baixos. Já existem políticas públicas nesse sentido, mas elas podem ser melhoradas para que haja maior incentivo para que essa parcela de brasileiros não pare de estudar ao concluir o ensino fundamental, mas que vá adiante — ressaltou. — Enquanto 10,4% dos que não têm deficiência tem (ensino) superior completo, apenas 6,7% das pessoas com deficiência estão nesse patamar — acrescentou. O levantamento aponta ainda que, em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total ocupado (86,3 milhões) no país. Além disso, mais da metade (53,8%) dos 44 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais) estava desocupada ou não era economicamente ativa. Em relação ao total da população desocupada ou não economicamente ativa, que somava 75,6 milhões em 2010, as pessoas com deficiência representavam 31,3%. O documento constatou também que a maioria das pessoas com deficiência ocupadas era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de nove pontos percentuais em relação à população sem nenhuma das deficiências investigadas (49,2%). Já os percentuais de trabalhadores com deficiência classificados nas categorias por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente). Na categoria empregador, há uma diferença de 0,3 ponto percentual entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência". Fonte Zero Hora

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mensagem...

Prezados amigos: Hoje resolvi pedir um auxílio para vocês. Embora eu seja uma pessoa bastante comunicativa, resolvi usar este meio para me comunicar. Atualmente, por questões pessoais, (de saúde e familiar), embora tenha atividade profissional em Porto Alegre, e um escritório em Pelotas, NECESSITO fixar residência e trabalho em Pelotas. Sendo assim, preciso muito de seu apoio. Ocorre que uma desvinculado das responsabilidades em Porto Alegre, é premente minha dedicação total ao meu escritório profissional na Zona Sul. No entanto, não tem sido fácil. Portanto, gostaria de uma atenção ao curriculo que encaminho em anexo, bem como uma analise das oportunidades que podem ser oferecidas. É neste momento que ofereço meu trabalho e minha expectativa de poder, de algum modo, manter minha atividade nesta região. Se você não tiver como auxiliar, encaminhe para quem possa de alguma forma ajudar. Certo de sua atenção, desde já agradeço. Att. Fernando Hofmeister de Moraes Advogado Contato: Escritório: Rua Félix da Cunha, 606/24 Fones: (0**53) 33026394 91521247 84458965 FERNANDO HOFMEISTER DE MORAES Rua Félix da Cunha, 606/24 47 anos Pelotas – RS CEP 96010-000 Casado OAB/RS 27.430 Telefones:(53) 91521247/84458965 - Celular e-mails: fernandohmoraes@ig.com.br fernandomoraes843@gmail.com Principais realizações: Consultor Jurídico da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) e Federação das Associações Comerciais do RGSul (FEDERASUL), realizando vários trabalhos de consultoria e assessoria, principalmente nas áreas: cível, tributária, comercial e constitucional, para as entidades mencionadas. Palestrante convidado da FEDERASUL para análise do Código de Defesa do Consumidor. Participação, como colaborador, na proposta de projeto-de-lei de reforma tributária, enviada ao Congresso Nacional, pela FEDERASUL. Participação, como membro convidado, representando a FEDERASUL, em reuniões de trabalho, em conjunto com SINDILOJAS, CDL e FIERGS, em temas jurídicos comuns. Participação, como representante da FEDERASUL, no Conselho Estadual de Desenvolvimento. Colaborador em vários trabalhos jurídico-econômicos da FEDERASUL, destacando-se projeto-de-lei de reforma da Previdência Social. Consultor Jurídico do Sindicato da Habitação – SECOVI/ZONA SUL/RS. Elaboração de proposta de Código de Ética, para a atividade imobiliária e de corretor de imóveis, junto ao Congresso Nacional de SECOVIS, em Goiânia - GO. Palestrante convidado no encontro entre SECOVI, AGADEMI e AGADIE, na Jornada de Atualização de Condomínios. Palestrante convidado no Clube de Empresárias de Pelotas na jornada A empresa à procura de soluções com o tema: “As vantagens da assessoria jurídica empresarial”. Publicação de vários artigos jurídicos no Jornal do Comércio do RS, jornal de circulação estadual, no encarte da ACPA/FEDERASUL. Advogado responsável pela organização e elaboração do Estatuto da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Pelotas. Assessor Jurídico da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO/RS. Chefe de Turma Administrativa do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – DAER/ 7ª Superintendência Regional – SR/Pelotas-RS (cedido da FEPAGRO). Experiência profissional: 06/11 Escritório de Advocacia Advogado, com atuação nas áreas: cível (direito imobiliário), comercial, trabalhista, de família e tributária 12/09 DAER – 7ª SR – cedido da FEPAGRO Chefe de Turma Administrativa Pelotas/RS 10/05 Assessoria Jurídica da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária Advogado, e Assessor Jurídico da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO, concursado, nomeado por ato do Governador, publicado no D.O.E. de 15/08/05, como Técnico Superior Administrativo, como matrícula 142.0, com certificado de posse, boletim n.º 023/2005 publicado no DOE de 08/09/2005, p. 24 desde 29/08/05 responsável pela assessoria e consultoria, de temas jurídicos, da referida Fundação. Porto Alegre/RS 03/99 a 09/05 Escritório de Advocacia Advogado, com atuação nas áreas: cível (direito imobiliário), comercial, trabalhista, de família e tributária, para clientes em cujo rol constam: Expresso Frederes S.A., Citibank, Eduardo Dias Imóveis. Pelotas/RS 10/97 a 12/98 Casarão Imóveis (Imobiliária) Advogado, atuando em direito imobiliário, em audiências, processos e pareceres, prestando assessoria e consultoria. Pelotas/RS 08/96 a 09/97 Sindicato das empresas de compra, venda, locação, administração de imóveis e dos edifícios em condomínios residenciais da zona sul do Estado do Rio Grande do Sul – SECOVI/ZONA SUL – RS Advogado, chefe do departamento jurídico do SECOVI/ZONA SUL – RS, atuando nas áreas de interesse do sindicato, principalmente em reuniões, palestras, pareceres, assessoria e consultoria, bem como participação em convenções coletivas. Pelotas/RS 03/94 a 06/96 Escritório de Advocacia Advogado, com atuação nas áreas: cível em geral (direito imobiliário), comercial (contratos), tributária, de família e constitucional, para clientes do rol de empresas da área da construção civil e comercial em geral. Pelotas/RS 07/90 a 06/93 Associação Comercial de Porto Alegre – (ACPA) e Federação das Associações Comerciais do RGSul – (FEDERASUL) Advogado, consultor jurídico da ACPA-FEDERASUL, atuando como consultor – assessor das entidades, através de palestras, atuação jurídica em geral, reuniões, pareceres, e análises jurídicas, principalmente nas áreas: tributária, constitucional e cível. Porto Alegre/RS Estágios: 01 a 10/89 Estágio de Auxiliar de Profissional em atividades forenses Escritório de Advocacia –Dra. Myrian Bastos dos Santos- Pelotas/RS 05 a 07/89 Prestação de Serviços ao Desenvolvimento das Populações dos Municípios da Zona Sul Plano de Atuação e Filosofia do CRUTAC.-Pelotas/RS 1988 Estágio Profissionalizante de Assistência Judiciária Gratuita Subsecção da OAB/RS.-Pelotas/RS 06 a 12/87 Estágio de Auxiliar de Profissional em atividades forenses Escritório de Advocacia – Dr. José Carlos P. de Almeida- Pelotas/RS Formação acadêmica: 1989 Graduação em Direito – Universidade Federal de Pelotas – RS Cursos de extensão: 1995 Curso de Doutorado em Direito – não concluído Universidade del Museo Social Argentino- Bs.As- Argentina 1992 Curso de Política Econômica – Instituto Liberal do RGSul Porto Alegre/RS 1986 Curso de Inglês – Universidade Federal de Pelotas/UFPel Pelotas/RS Trabalhos Voluntários: Membro da Diretoria como Coordenador de Divulgação do Banco de Alimentos Madre Teresa de Calcutá, desde 2003 (data de fundação), até setembro de 2005; entidade sem fins lucrativos que visa a arrecadação e distribuição de alimentos a grupos carentes credenciados, bem como a promoção de cursos de capacitação profissional em Pelotas-RS. Participação como Dirigente no Movimento de Emaús - Curso de Valores Humanos e Cristãos, desde 1983. Informações adicionais: Conhecimentos de informática. Espanhol fluente e Inglês básico. MAIO, 2012 Fernando Hofmeister de Moraes.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Aérea é multada por discriminar pessoa com deficiência

"A companhia aérea de baixo custo Easyjet foi condenada nesta sexta-feira por um tribunal de Paris a pagar 5 mil euros em indenização por impedir uma mulher portadora de deficiência de viajar, informou a Associação de Paralíticos da França (APF). O fato ocorreu em 21 de março de 2010, quando a francesa Marie-Patricia Hoarau embarcou sozinha em um voo entre Paris e Nice da companhia aérea britânica, "sem dificuldades", de acordo com ela. No entanto, um membro da tripulação falou para ela que os portadores de deficiência são obrigados a ir ao banheiro do avião com acompanhantes. Embora vários passageiros tenha se oferecido a ajudá-la, o chefe de cabine rejeitou as propostas e alegou que eles não tinham sido registrados como acompanhantes. A mulher, que no dia anterior havia feito a mesma rota em sentido inverso, desembarcou e pegou outro vôo, acompanhada de um passageiro reconhecido pelos funcionários. A companhia aérea britânica já foi condenada por atos semelhantes em janeiro, quando impediu o embarque de três portadores de deficiência entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. Segundo a APF, o caso de Hoarau é um exemplo de que as pessoas portadoras de deficiência ainda são vítimas frequentes de rejeição ao embarcar nos transportes aéreos. A associação ainda lembrou que a regulamentação europeia "proíbe às companhias aéreas e operadores turísticos de rejeitar reservas ou embarques nos aeroportos da União Europeia". Na saída do tribunal, o advogado da companhia aérea, Philippe Van der Meulen, informou que vai a recorrer à sentença e lembrou que a Easyjet transporta 350 mil portadores de deficiência a cada ano, cerca de mil por dia". Fonte: site TERRA

terça-feira, 17 de abril de 2012

Efeitos rápidos da equoterapia atraem novo público

"Os efeitos conhecidos da equoterapia no tratamento de pessoas com deficiências estão atraindo novos adeptos para a técnica. Adultos e crianças que não têm limitações neuromotoras ou cognitivas, mas lidam com outras dificuldades da vida, como estresse, depressão, problemas na escola... Cavalo entra no tratamento de doenças da moda, como hiperatividade Cães e outros bichos-terapeutas ajudam ser humano a cuidar da saúde Mesmo para quem não enfrenta essas dificuldades, a técnica é usada como uma forma de preveni-las e, de quebra, dar um gás a mais para os neurônios. "Andando a cavalo, a pessoa recebe de cerca de 2.000 novos estímulos cerebrais", afirma a fisioterapeuta Letícia Junqueira, que coordena sessões de equoterapia e equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo. AÇÃO CEREBRAL O nome equitação lúdica é dado para diferenciar o trabalho feito com pessoas sem deficiência, mas o princípio de ação é o mesmo da equoterapia, tradicionalmente usada para reabilitação. "Os ajustes corporais da pessoa para se adaptar aos desequilíbrios causados pelo deslocamento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso gera a formação de novas células nervosas no cérebro", diz Junqueira. A possibilidade de estimular precocemente as habilidades cognitivas de Laura, 2, atraiu sua mãe, a dermatologista e clínica-geral Ana Carolina Chiavarelli, 39. Apesar de morrer de medo de montar a cavalo, Ana Carolina viu na equoterapia uma forma de evitar que Laura passe pelos mesmos problemas de rendimento escolar que os irmãos mais velhos (de 19 e quatro anos) tiveram. "Quero que ela seja centrada, tenha atenção. Eu pesquisei a literatura e vi que o movimento do cavalo melhora a coordenação, a linguagem, o raciocínio. Estou apostando nisso para colher frutos quando ela começar a escolarização", diz Ana Carolina. A cereja do bolo é que todo esse aprendizado é feito num ambiente muito diferente e muito mais prazeroso que uma sala de aula. No caso de pessoas que precisam de tratamento, é uma vantagem imensa, segundo a psicopedagoga Liana Pires Santos, representante da Associação Nacional de Equoterapia em São Paulo. "Tirar o paciente do consultório é um motivador e um alívio, tanto para ele quanto para a família", diz ela. Outra motivação é a rapidez com que surgem os ganhos motores e psicológicos na equoterapia. "Com 12 sessões já fica evidente a melhora postural e de tônus muscular", afirma Santos. Esses ganhos não se restringem ao aspecto corporal. "Todo ato motor envolve uma transformação psíquica", diz a psicopedagoga. Aprumar as costas, entre outras coisas, eleva a autoconfiança e faz a pessoa respirar melhor -benefícios importantes nos tratamentos contra o estresse e a depressão, segundo a terapeuta ocupacional Luciane Padovani, do centro de equoterapia Camaster, em Salto, interior de São Paulo". Fonte: Folha de São Paulo online.

quinta-feira, 29 de março de 2012

AACD faz parceria para criar jogos de reabilitação física

9/03/2012 - 09h14

"A AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) firmou nesta semana um acordo com a Microsoft para o desenvolvimento de jogos de videogame especiais para reabilitação.

Os videogames com sensores de movimento, como o Wii da Nintendo e o Xbox, da Microsoft, já são usados em instituições para auxiliar atividades de fisioterapia.

O objetivo agora é criar jogos concebidos por fisioterapeutas e fisiatras da AACD e desenvolvidos com o apoio técnico da empresa.

O presidente da instituição, Eduardo Carneiro, afirma que os primeiros softwares criados nessa parceria podem começar a sair em três ou quatro meses.

A ideia é que pacientes que frequentam a AACD possam levar o aparelho e o jogo para casa e fazer os exercícios. A venda dos jogos para outras instituições no Brasil e no exterior também está no horizonte, segundo Carneiro, e pode ser mais uma fonte de renda da entidade.

Os direitos autorais serão compartilhados entre a instituição e a Microsoft. "Estamos iniciando uma nova era em reabilitação. É um processo sem volta", diz Carneiro.

Os jogos do Xbox com o sensor Kinect, que capta os movimentos do usuário sem a necessidade de controles, já são usados na instituição como parte auxiliar das terapias de reabilitação.

"É difícil que uma criança com paralisia cerebral consiga jogar tênis, mas com esse brinquedo ela consegue. As crianças gostam, saem cansadas do brinquedo, fazem esforço físico mesmo."

Bianca Helena Filippe, 7, é uma das crianças que usam o jogo como parte das sessões de fisioterapia. Ela tem paralisia cerebral e começou a frequentar a AACD com um ano e meio. Está aguardando uma operação corretiva nas pernas há dois anos.

Sua mãe, Rosana Maria Felippe, 46, diz que a menina gosta do videogame. "Quando faz pontinhos, ela fica toda alegre e quer mostrar para mim. Tenho até de sair da sala para ela não perder a concentração no jogo."

Fonte: Folha de São Paulo

Resposta da Deputada Federal por São Paulo - Mara Gabrilli (PNE)

Segue abaixo, um perfil e a resposta da Deputada Federal por São Paulo Mara Gabrilli, sobre um e-mail que encaminhei para seu conhecimento e manifestação:

"Mara Gabrilli, 44 anos, é publicitária, psicóloga, deputada federal pelo PSDB, eleita nas Eleições 2010 com 160.138 votos, para a legislatura 2011-2014.

Ex-vereadora na Câmara Municipal de São Paulo (2007-2010). Nas Eleições 2008, quando reeleita vereadora, foi a mulher mais votada do Brasil com 79.912 votos. Entre 2005 e 2007, foi a primeira titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo.

Fundou, em 1997, o Instituto Mara Gabrilli, OSCIP que apóia atletas com deficiência, promove o Desenho Universal, fomenta pesquisas científicas e projetos culturais.

Mara Gabrilli escreve uma coluna mensal para a revista TPM (Trip Editora) há oito anos, cujas 50 melhores crônicas foram reunidas no livro Íntima Desordem – os melhores textos na TPM (Arx e Versar). Além da TPM, mantém colunas na revista Sentidos (editora Escala) e no portal Vida Mais Livre. Comanda o programa de rádio Derrubando Barreiras: acesso para todos, na Eldorado AM, e o Momento Terceiro Setor, na rádio Trianon AM.

Foi consultora do livro Vai encarar? - A Nação (quase) invisível das pessoas com deficiência (Melhoramentos), de Claudia Matarazzo, e colaborou com o capítulo: “Educação para Todos: uma questão de direitos humanos” no livro Educação 2010 – as mais importantes tendências na visão dos mais importantes educadores (Humana Editorial), entre outras participações em publicações.

Em reconhecimento a sua atuação, foi eleita Paulistana do Ano (2007) pela revista Veja São Paulo, figurou entre os Cem Brasileiros Mais Influentes (2008) das revistas Isto É e Época, e foi finalista do Prêmio Claudia 2008 na categoria Políticas Públicas.

TRAJETÓRIA

Há 17 anos, Mara Gabrilli sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica. Passou cinco meses internada – dentre os quais dois em respirador artificial – e recebeu uma nova condição para a vida: a impossibilidade de se mexer do pescoço para baixo.

Em 1997, fundou a ONG Projeto Próximo Passo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Hoje, a ONG se expandiu e transformou-se no Instituto Mara Gabrilli. Suas conquistas recentes foram a ida de três atletas foram às Paraolimpíadas de Pequim e a colaboração, por meio do patrocínio para a vinda de uma cientista indiana para trocar experiência com a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Lygia Pereira, o que resultou na primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias, a BR-1.

Mara Gabrilli foi a primeira titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) criada em abril de 2005. Desenvolveu dezenas de projetos em diversas áreas: infra-estrutura urbana, educação, saúde, transporte, cultura, lazer, emprego, entre outros. Isso resultou no aumento de 300 para cerca de 3 mil do número de ônibus acessíveis com bancos largos para obesos e piso baixo; na reforma de 400 quilômetros de calçadas adaptadas, inclusive na Avenida Paulista, que com rampas, piso podo-tátil e semáforos sonoros, se tornou modelo de acessibilidade na América Latina; na criação de 39 núcleos municipais de reabilitação física e saúde auditiva; no emprego de mais de mil trabalhadores com algum tipo de deficiência; nas versões em braile ou áudio de todos os livros das Bibliotecas Municipais (Ler pra Crer); na ida de 14.000 pessoas com deficiência ao cinema, teatro e exposições; entre outros que só vêm crescendo em números nas gestões que a sucederam.

Em atuação na Câmara Municipal de São Paulo desde fevereiro de 2007, protocolou 60 Projetos de Lei que trarão mudanças na cidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas que, no fim das contas, beneficiarão a toda população.

Sete foram aprovados e são Leis Municipais. Entre eles os que criam os importantes programas para a metrópole: Central de Intérpretes de Libras e Guias-Intérpretes para Surdocegos (Lei 14.441/2007); a que torna Lei o Programa Municipal de Reabilitação da Pessoa com Deficiência Física e Auditiva, determinando a implantação de novos serviços de reabilitação nas 31 subprefeituras da capital (Lei 14.671/2008); o Plano Emergencial de Calçadas (PEC), que permite que a Prefeitura reforme e revitalize as calçadas em vias estratégicas onde estão localizados os diversos equipamentos públicos e privados essenciais à população – correios, escolas, hospitais, etc (Lei 14.675/2008)-; e a que cria o Programa Censo Inclusão, que prevê um levantamento detalhado com perfil sócio-econômico dos cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência na capital paulistana (Lei 15.096/2010).

Com a experiência acumulada de ajudar a melhorar a vida das pessoas com deficiência na cidade de São Paulo, Mara decidiu expandir esse trabalho para todo o País e candidatou-se a deputada Federal, sendo eleita com 160.138 votos. Ela afirma querer transformar ainda mais, discutindo questões como inclusão educacional, acesso ao SUS, acessibilidade e pesquisas científicas em âmbito nacional: "Como vereadora esbarrava diariamente em questões de legislação nacional. São cerca de 30 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência e é preciso aumentar a conscientização das pessoas e realizar efetivas transformações, através de um trabalho específico nessa legislação."

Conheça mais detalhes de seu trabalho no Portal Mara Gabrilli: www.maragabrilli.com.br"


Sua resposta:

Prezado Fernando, boa tarde. Obrigada pelo contato e desculpe-me a demora de resposta. Recebo cerca de 300 emails por dia e, as vezes, a correspondência se acumula.

Parabéns pela superação e pelo trabalho.

A meu ver você nasceu e viveu durante os anos em que ocorreram mais mudanças no Brasil e no mundo no modo de enxergar as pessoas com deficiência. O ano internacional, seguido pela década, em defesa de nossos direitos determinado pela ONU foi 1980. O "nada sobre nós, sem nós", tornou-se a palavra de ordem que culminou com em 2006 com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Desde 2008, ratificada pelo Congresso com força de emenda constitucional.

Saimos do conceito assistencialista e do modelo de saúde, para um modelo social e de cidadania. E, ao mesmo tempo, conceitos como sustentabilidade também foram surgindo e transformando o mundo.

Porém, como bem sabemos não bastam as leis para mudar costumes. As mudanças culturais ocorrem aos poucos e ainda vemos muita falta de acessos nas ruas e edificações, transporte público sem acessibilidade, recusa de matricula de crianças com deficiência, empresas não cumprindo ou cumprindo a Lei de Cotas sem envolvimento, e por aí vai.

O senhor pode contribuir muito com a mudança nas empresas onde atua, com sua própria presença e conhecimento do tema. E também orientando as pessoas com deficiência sobre seus direitos, porque muitas ainda desconhecem ou confundem ter equiparação de oportunidades com assistencialismo. Recebo muitos pedidos ainda de pessoas que querem gratuidade em tudo, por exemplo. Aceitam uma cadeira de rodas péssima do SUS mas brigam para ir no show da Ivete Sangalo de graça.

O plano Viver sem Limites é ambicioso e pode trazer muitas conquistas. Vamos acompanhar de perto e cobrar as ações e investimentos prometidos. Há 20 anos, estamos no olho do furacão. ´Vemos mudanças mas não na velocidade que queremos. É um processo continuo, permanente e sem descanso.

Irei visitar seu blog. Acompanhe meu trabalho, mantenha contato e envie críticas e sugestões.
Um abraço, Mara".

sexta-feira, 9 de março de 2012

Que exemplo!!!

09/03/2012 | 13:32
Carro do MPDF estaciona em
vaga destinada a deficientes

Samuel Souza

MOTORISTA SERÁ AFASTADO DO ÓRGÃO



Um carro do Ministério Público do Distrito Federal foi flagrado na tarde de ontem (8) ocupando uma vaga destinada a pessoas com deficiência. O veículo é usado pela corregedora-geral, Benis Queiroz. Segundo a assessoria do órgão, Queiroz não está na cidade, pois participa do Encontro dos Corregedores- Gerais do MP dos Estados e da União, que acontece em Porto Velho/RO, de 7 a 9 de março. O servidor que atua como motorista da corregedora estava responsável pelo veículo e será afastado do cargo e punido com abertura de processo administrativo. A determinação é da procuradora-geral, Eunice Carvalhido, que tomou conhecimento do caso na manhã desta sexta (9).

Fonte: site claudiohumberto.com.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

A D V O G A R – VOCAÇÃO, REALIZAÇÃO E MISSÃO

Após mais de vinte anos de atividade profissional entendi que é necessário um novo desafio, um novo paradigma. Percebi que apenas advogar não bastaria. É importante a atuação junto às empresas, associado à inclusão social. Por que falo isso? Duas questões principais sempre me deixaram inquieto: Por que o portador de necessidades especiais, como eu, dificilmente conseguia uma formação profissional adequada, bem como a sua não inclusão na vida em sociedade?
Nasci exatamente a 47 (quarenta e sete) anos atrás, numa gestação de 06 (seis) meses e meio. Durante o parto, por falta de oxigenação, sofri uma lesão cerebral que afetou os meus membros inferiores (diplegia espástica).
Cresci num lar onde estas duas perguntas foram sendo respondidas ao longo do tempo, ou seja, tive oportunidades, com auxílio dos meus familiares e por meu próprio esforço pude alcançar a minha formação profissional e me incluir no mercado de trabalho.
No entanto, embora minha realidade muito particular tenha sido diversa, não é o que se observa na maioria das pessoas na mesma situação que a minha, por exemplo.
O que se vê? Via de regra, o portador de necessidades especiais atrelado a benesses sociais dos níveis de governo, muitas vezes dependente de uma ou mais pessoas, evidentemente com raras exceções. Baseado nessa realidade e utilizando minha experiência pessoal, venho dar minha contribuição para a mudança da realidade social que nos norteia.
Meu sonho, desde que ingressei na faculdade de Direito, era e é aliar meus conhecimentos, minha atividade e meus anseios, visando auxiliar àqueles que mais precisam sejam empresas, entidades e/ou pessoas.
Desde meu início no Direito fui levado à advocacia empresarial, mas nunca fiquei dissociado dos meus verdadeiros objetivos, razão pela qual hoje me sinto capacitado para a realização de tão árdua, mas bela tarefa.
Sendo assim, no dia-a-dia profissional, no trato com as empresas, sempre percebi um tanto de desatenção no que diz respeito às questões jurídico-administrativas, isto quer dizer: Uma falta de assessoria/consultoria jurídica, visando, em outras palavras, a proteção de seu produto/serviço, de seus funcionários e fornecedores, associado a possibilidade de inclusão, ascensão e promoção dos portadores de necessidades especiais, sejam nas empresas e/ou como consumidores em potencial. Atualmente, muitas empresas vêm atentando para esse fato e os resultados são altamente positivos. Porém, em nossa região, infelizmente, isso ainda é incipiente.
Neste diapasão gostaria de saber qual é a realidade no restante do país e o que poderia ser feito para adequar minhas idéias com as realidades sociais?
Fico no aguardo de algumas orientações, opiniões, sugestões sobre o tema proposto.
Atenciosamente,
Fernando Hofmeister de Moraes
Advogado
Contatos: e-mails: fernandomoraes843@gmail.com
fernandohmoraes@ig.com.br
blog: http://www.comoserdeficientenomundo.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de março de 2012

Estudo aborda política social nas empresas

Estudo aborda política social nas empresas


Por: Raquel Bierhals
raquel@diariopopular.com.br

Que a implantação de políticas sociais é atribuição do Poder Público, ninguém duvida. Porém, quando elas ainda são insuficientes ou não chegam, a iniciativa privada acaba assumindo essa posição. Há pontos fortes e fracos nessa atitude, mas a prática, na visão de empregados e empregadores, parece ser positiva.

A temática da responsabilidade social na empresa e a inclusão pelo trabalho foi objeto de estudo da mestre em Política Social pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Taís Ullrich. A dissertação, apresentada na última semana, teve como estudo de caso o posto de combustíveis pelotense Cidadão Capaz.

Graduada em Administração, Taís escolheu o tema na intenção de contribuir na consolidação de um conceito de responsabilidade social, hoje ainda amplo e muitas vezes divergente. Não raro, acaba sendo confundida com filantropia ou marketing. No entanto, as empresas que optam por contribuir através de políticas sociais promovem benefícios para seus negócios mas também para as pessoas incluídas e para a sociedade.

As ações resultam positivas para os funcionários, que estariam à margem social e agora estão incluídos por meio do trabalho, bem como para a empresa, para o mercado e para a economia. A empresa de pequeno porte é eximida da lei 8.213, que obriga as organizações com mais de cem funcionários a preencher de 2% a 5% de seu quadro funcional com pessoas com deficiência. Dessa forma, o Cidadão Capaz foi escolhido por não se enquadrar na legislação, encarando a prática como uma preferência do empresário - explícita na política da empresa.

Para saber mais a respeito da responsabilidade social nas empresas discutida na dissertação de mestrado de Taís, bem como a história dos 11 funcionários de um dos 16 postos brasileiros que aderiu ao projeto de inclusão social da Petrobrás, leia a matéria na íntegra na edição impressa do Diário Popular desta segunda-feira (5).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Estou de volta..

Amigos que me prestigiam... (que ainda não são muitos), estou de volta...
Depois de algum merecido descanso estou aqui para dividir com vocês muitas coisas...
Espero também com muita colaboração de todos!!
Para iniciar que compartilhar com vocês uma campanha que rola nas midias sociais



Abraços e um ótimo dia!!

Fernando Moraes