segunda-feira, 7 de novembro de 2011

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Tetraplégico encomenda a morte ao próprio irmão
(07.11.11)

 
 A condição de tetraplégico motivou um homem de 28 anos a encomendar a própria morte em Rio Claro, 174 Km de SP.

Geraldo Rodrigues de Oliveira e o irmão Roberto Rodrigues de Oliveira, 22 anos, simularam um assalto no qual Geraldo acabou morto.

A Polícia Civil já concluiu a reconstituição do crime. De acordo com as investigações, Geraldo sofreu um acidente há dois anos e meio. Sem poder se movimentar e vivendo em uma cama, ele já havia pedido inclusive para que a esposa o matasse, o que foi negado.

Como não conseguia cometer suicídio, Geraldo propôs ao irmão a simulação de um latrocínio. Roberto aceitou e planejou o crime com a vítima.

Em depoimento, um sobrinho da vítima, que morava com o tio tetraplégico, disse que Roberto invadiu a casa encapuzado e atirou contra Geraldo, que foi atingido no ombro e no pescoço. O suposto assaltante ainda levou R$ 800 para que a polícia acreditasse em assalto.

Roberto foi preso e teve a prisão temporária decretada. Ele responderá por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

- Ele pode ser condenado a uma pena de até 20 anos, embora se tenha um homicídio privilegiado, para atenuar o sofrimento do irmão - disse o delegado seccional Roberto José Daher.

Nas primeiras peças remetidas a Juízo, o delegado Marcos Fuentes informa que Geraldo perdeu os movimentos do pescoço para baixo em abril de 2009, quando Roberto desafiou o irmão a disputar um racha entre moto e carro.

Geraldo acabou capotando o automóvel que dirigia. "Ele culpava o irmão e dizia que era obrigação dele matá-lo", afirmou Fuentes. Segundo ele, a vítima vivia dizendo "nem me matar eu consigo".

Segundo Roberta Wingand, uma das advogadas do acusado, ele não tem antecedentes criminais e sempre cuidou do irmão.

A conduta de Roberto, segundo ela, foi causada "pelo enorme sofrimento do irmão, que clamava pela morte, que foi uma forma de libertação".

no Espaço Vital

Um comentário:

  1. Oi, sou Delu Diniz Soares.
    Fiquei impressionada com a complexidade do caso.
    Os sentimentos como principal elemento, a parte psicológica e afetiva não me deixam ver com clareza o fato em si. Não consigo ver o crime como um advogado consegue ver. Como Engenheira Civil, só consigo ter pena de todos os envolvidos.
    Fernando, estou gostando muito do teu blog.
    Boa Sorte! Beijão da Delu.

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